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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011


     Freire, Rafael Oliveira.

  O trabalho com músicas e práticas pedagógicas, com a utilização de instrumentos percussivos: registro de uma vivência / Rafael Oliveira Freire . –  Caraúbas, RN, 2011.

                       
         49  f.
                
       Orientador(a): Profª. José Marcio da Silva Costa 
       Monografia  (Licenciatura) Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. Departamento de Educação - Pedagogia

             1. Educação- Monografia. 2. Música 3.instrumentos percussivos. I. Costa, José Marcio da Silva. II.Universidade do Estado do Rio Grande do Norte. III.Título.
      
              UERN/BC                                                                       

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Algumas músicas infantis, para ser trabalhadas em sala de aula .









Musicalização Infantil



A musicalização proporciona muitos benefícios como: sociabilização, concentração e desenvolvimento do raciocínio lógico, levados para vida toda. Toda criança é naturalmente musical e apta à prática instrumental, por isso proporciona a ela o contato com instrumentos de todas as famílias e através do lúdico desenvolve as bases da teoria e da prática musical.
Aulas de musicalização são indicadas também para crianças com dificuldades de comunicação e timidez . Além desses benefícios, o processo de memorização também passa a ser mais intenso, auxiliando na vida escolar.
A música é o melhor remédio para a alma.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011


A Música no Desenvolvimento da Criança


Helen Christianson
Podemos dizer que é afortunada a criança a quem a mãe, desde seus primeiros dias de vida, proporciona experiências musicais. Essas primeiras experiências contribuem para que mais tarde ela tome gosto pela Música. A Música, como qualquer outra Arte, é cheia de significado, quando é primeiro "aprendida" e não "ensinada". O divertimento vem primeiro; a técnica o segue. O amor pela Música pode ser desenvolvido desde os primeiros dias estendendo-se por toda a infância.
O que é Arte ? Como e a quem traz vantagens ? Podemos dizer que a Arte é simplesmente um meio de criar, de fazer coisas que concorrem para tornar a nossa vida diária mais agradável, mais satisfatória. Toda pessoa, ainda que variando a maneira e a intensidade, é, ao mesmo tempo, um artista e um apreciador de Arte. Como artista, é o executor que combina a perícia com sensibilidade às qualidades das coisas. Tanto a execução como o resultado lhe trazem satisfação. Se alguém admira seu trabalho, ele está pronto a dizer: "Passei momentos maravilhosos fazendo isto". Como apreciador de Arte, está continuamente refletindo sua sensibilidade nas obras que seleciona e adquire para seu próprio uso e satisfação. Seja ele artista ou apreciador, o motivo que o impele é o mesmo: buscar experiências que sejam interessantes, variadas, expressivas e satisfatórias. Assim a Arte não está ligada a alguma coisa remota, a algo que tenha de ser visto ou ouvido em passeios ocasionais a museus ou salões de concerto. A Arte é um modo de vida que contribui para o divertimento e satisfação no lar, na vizinhança, na escola e na comunidade.
A Música é uma Arte séria que deve ser ensinada às crianças ou uma série de deliciosas experiências a serem compartilhadas com elas? Quantos adultos já não terão acompanhado o desenvolvimento de seus filhos e crescido também com eles através do prazer proporcionado pela Música?
O tradicional método das lições formais para iniciar o ensino da Música vem sendo usado logo que a criança, conseguindo alcançar o banco do piano, encontra prazer primeiro nos sons que ela mesma tira e, mais tarde, nos acompanhamentos rítmicos para as suas canções. Uma criança tocou no piano, com um dedo de cada mão, e conseguiu uma agradável combinação; chamou a mãe e disse-lhe: "Não é bonito?" Este entusiasmo, em vez de ser participado pela família, foi interpretado como significativo gosto para as lições. Assim a criança foi levada a um professor de piano para a sistemática introdução dos primeiros conhecimentos musicais. O que ela realmente desejava era ter oportunidade de, tocando e ouvindo, criar novas combinações sonoras agradáveis. Viu-se, no entanto, obrigada a estudar e praticar para fins tão remotos, que perdeu o interesse e a Música tornou-se uma obrigação em vez de um prazer.
Há, naturalmente, uma ocasião em que os ensinamentos de um técnico serão muito importantes no desenvolvimento artístico da criança. Agora, como pequena artista que é, está mais interessada em tocar livremente do que em ficar sob os cuidados de um mestre. É tal qual a criança que, quando interrogada sobre o novo livro que recebeu, retrucou solenemente: "Ele fala muito mais sobre os pingüins do que eu desejaria saber". Talvez nesses primeiros anos de vida da criança seja o adulto que necessite recuperar sua perícia nos instrumentos a que se dedicou há anos atrás. Seus esforços de amador serão bem recompensados pela satisfação de proporcionar maiores oportunidades à família de se divertir com a Música. Para o pai que já é um verdadeiro musicista, há a oportunidade assaz agradável de descobrir quais as músicas que serão apreciadas, não só pelos adultos como também pelas crianças.
Os pesquisadores da Música e os especialistas no desenvolvimento da criança chegaram à conclusão de que o divertimento pela Música, é mais importante do que a imposição de técnicas na primeira infância. As lições propriamente da Música. devem ser proporcionadas à criança dos oito anos de idade em diante, dependendo de que ela deseje, realmente, aprender, tenha boa saúde, coordenação-motora, seja ajustada social e emocionalmente, e outras condições.
Helen Christianson, em The Child's Treasury. Tradução de Dinah Bezerra de Menezes, Coleção "O Mundo da Criança", Editora Delta, Rio de Janeiro.
Visite o site www.mundodacrianca.com

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

sábado, 19 de novembro de 2011

Como trabalhar a música nas escolas.

Há várias formas de se trabalhar a música na escola, por exemplo, de forma lúdica e coletiva, utilizando jogos, brincadeiras de roda e confecção de instrumentos, como sugere Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM). "Dessa forma, a música é capaz de combater a agressividade infantil e os problemas de rejeição". Nas escolas da rede municipal de Franca, onde o Projeto de Educação Musical já existe desde 1994 (ou seja, muito antes da lei nº 11.769 entrar em vigor), as crianças não só ouvem música, como a produzem, fazendo pequenos arranjos e tocando instrumentos como a flauta doce e alguns de percussão. Elas também vivenciam a música, por meio de trabalhos corporais que desenvolvem a atenção e a coordenação motora. "Não queremos formar músicos, mas desenvolver o espírito crítico, conhecer as raízes da música brasileira, despertar o gosto musical, preservar nosso patrimônio e aumentar o repertório musical nacional e internacional", diz Lisiane Bassi. 

Para que o ensino proposto na Lei tenha bons resultados, o indicado é que as escolas intensifiquem trabalhos já produzidos em sala de aula e que levem em conta o contexto cultural dos alunos.

Ensino de música

A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta político-pedagógica de cada escola.

O que deve ser ensinado as crianças.

O ensino de música não é como antigamente, quando se aprendia as notas musicais e canto orfeônico, mas o que as crianças devem aprender nas aulas? O MEC recomenda que, além das noções básicas de música, dos cantos cívicos nacionais e dos sons de instrumentos de orquestra, os alunos aprendam cantos, ritmos, danças e sons de instrumentos regionais e folclóricos para, assim, conhecer a diversidade cultural do Brasil. 

A lei não especifica conteúdos, portanto as escolas terão autonomia para decidir o que será trabalhado. "É muito complicado impor um conteúdo programático obrigatório para as aulas de música, quando a LDB (Lei de Diretrizes e Bases) nº 9294/96 privilegia a flexibilidade do ensino", diz Sonia Albano, diretora regional da Associação Brasileira de Ensino Musical (ABEM), para quem o mais importante seria trabalhar a coordenação motora, o senso rítmico e melódico, o pulso interno, a voz, o movimento corporal, a percepção, a notação musical sob bases sensibilizadoras, além de um repertório que atinja os universos erudito, folclórico e popular. 

"Os professores estão privilegiando projetos simbólicos que já vem da realidade dos alunos, priorizando um capital social trazido pelos alunos para que seja ampliando. Assim, é possível chegar a ensinar músicas de todo mundo e de diferentes épocas", diz Magali Kleber, presidente nacional da ABEM (Associação Brasileira de Educação Musical). "O ensino de música deve envolver o capital simbólico e cultural da região da escola. Deve-se trabalhar com uma perspectiva antropológica, envolvendo os pais, os alunos e contexto sócio-cultural", completa.

A lei nº 11.769 (Ensino de música obrigatório.)

A lei nº 11.769 tornou o ensino de música obrigatório na Educação Básica (que engloba Educação Infantil e o Ensino Fundamental). Mas ela não especifica se todas as séries devem ter a música incluída em sua grade curricular. "Assim como a quantidade de aulas por semana, isso teria de ter sido definido até este ano, junto aos sistemas de ensino estaduais e municipais", diz Clélia Craveiro, conselheira da Câmara de Educação Básica do CNE (Conselho Nacional de Educação). Segundo a presidente nacional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM), Magali Kleber, cada secretaria está preenchendo esta lacuna do seu jeito. "Isso revela uma riqueza de que como é possível ter vários projetos pedagógicos para o ensino de música. Já que está tudo parado em âmbito nacional, isso tinha que ser resolvido nos estados", afirma. A não especificação de alguns pontos da lei permite que em diferentes anos de estudos se tenha diferentes tipos de aula de artes. Tudo depende da proposta político-pedagógica de cada escola.

O que é música?


A música (do grego μουσική τέχνη - musiké téchne, a arte das musas)[1] é uma forma de arte que se constitui basicamente em combinar sons e silêncio seguindo uma pré-organização ao longo do tempo.[2]
É considerada por diversos autores como uma prática cultural e humana. Atualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias. Embora nem sempre seja feita com esse objetivo, a música pode ser considerada como uma forma de arte, considerada por muitos como sua principal função.
A criação, a performance, o significado e até mesmo a definição de música variam de acordo com a cultura e o contexto social. A música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. A musica pode ser dividida em gêneros e subgêneros, contudo as linhas divisórias e as relações entre géneros musicais são muitas vezes sutis, algumas vezes abertas à interpretação individual e ocasionalmente controversas. Dentro das "artes", a música pode ser classificada como umaarte de representação, uma arte sublime, uma arte de espectáculo.
Para indivíduos de muitas culturas, a música está extremamente ligada à sua vida. A música expandiu-se ao longo dos anos, e atualmente se encontra em diversas utilidades não só como arte, mas também como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia). Além disso, tem presença central em diversas atividades coletivas, como os rituais religiosos[3],festas e funerais.
Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história. Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma atividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.[4

Rafael Oliveira Freire


Desde muito cedo comecei a tocar instrumentos percussivos. Por gostarem muito de música, meus pais sempre me incentivaram a ter um envolvimento com ela, tanto que quando tinha apenas quatro anos, meu pai me deu um tambor. Meu genitor tinha um grupo de samba no qual tocava com amigos e quando ia para a casa deles, me levava. Eu sempre queria ver, pegar, tocar, enfim, sentir o som dos instrumentos. Todos do grupo ficavam impressionados com minha coordenação. Depois ganhei meu segundo “presente”, que era composto por dois tambores. Com sete anos criei um grupo: composto por três integrantes: meu irmão no violão, uma amiga no teclado e eu na percussão. Daí em diante a música começou a ser uma prática constante em minha vida.
Na educação básica, sempre participava de eventos, e continuamente era chefe da parte da batucada da escola em Natal-RN, Complexo Educacional Contemporâneo, onde gostava de criar sons e instrumentos. Com 13 anos comecei a tocar bateria. Um amigo, que era músico, me emprestou uma bem velha. Ajeitei e comecei a tocar. Qualifiquei-me, e com 15 anos de idade, tirei a carteira de músico prático, porque, por lei, na época (1999), tinha que ter, pra trabalhar em bandas profissionais. Encantei-me pela percussão e a bateria, e com o passar do tempo, fui me qualificando mais. Trabalhei muitos anos em Natal, como músico profissional, tocando em várias bandas de diferentes gêneros e dando aula de bateria para crianças e adultos, explorando os sons e os vários ritmos, pois sempre fui muito eclético.


musicalização é o processo de construção do conhecimento musical, cujo principal objetivo é despertar e desenvolver o gosto pela música, estimulando e contribuindo com a formação global do ser humano. A musicalização é feita através de atividades lúdicas visando o desenvolvimento e aperfeiçoamento da percepção auditivaimaginaçãocoordenação motoramemorizaçãosocializaçãoexpressividade,percepção espacial, etc. O lúdico funciona como elemento motivador e de estímulo para o desenvolvimento da expressão musical onde a imitação, a percepção e a criação são os principais elementos deste processo.