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quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

A música é muito importante:


"Se a Música é o Alimento do Amor, Vamos Fazê-la" – Shakespeare
Você perguntará agora o que isso tem a ver com música. Causar-lhe-á espanto como um instrumento pode unir um lar ou substituir um psicanalista.
Estudos recentes mostram que as famílias que cultivam a música e cujas crianças tocam algum instrumento são, de forma geral, mais unidas do que aquelas que não o fazem. Mostram também que os pais que orientam os filhos para a música tomam interesse também em todas as fases da vida deles. Esse procedimento produz calorosas e estreitas relações e reduz a ansiedade. Em síntese, a música parece ser a fonte do amor, ou pelo menos, uma das fontes onde o amor se abastece.
Isto não é mágica, é lógica. A música permanece como uma das poucas atividades cujo núcleo encontra-se no lar moderno. Todo o processo: a escolha do instrumento, sua compra e o estudo nele, envolve uma intensa relação entre pais e filhos.
Hoje em dia quase toda a educação se faz longe do lar. Mas os jovens músicos estudam onde os pais podem vê-los e ouvi-los. E os pais aprendem como o filho ataca um problema, enfrenta as frustrações, coordena e persevera. A observação dessas exteriorizações da personalidade permite melhor entendimento do caráter do filho e uma forma de tratá-lo mais sensatamente.
Neste ponto você talvez diga que a música também cria atritos. Você está certo neste ponto. Ninguém nega que para se conseguir harmonia deve-se começar por aquilo que não é perfeito. Ouvir-se-ão notas desafinadas e barulho, e algumas vezes relutância para uma prática constante. Mas, dias bons e maus, sons melodiosos e discordantes, encorajamento e repreensão, amor e ódio, todas essas forças antagônicas são uma parte normal da existência humana. Pais e filhos emocionalmente sadios não se assustam ou se ressentem por sentimentos discordantes, nem deixam de se amar, de praticar ou de melhorar por causa deles. A criança saberá que, se o pai a critica por uma nota desafinada, ele está dedicando seu tempo para ouvi-la; se ele insiste para que ela estude é porque está suficientemente envolvido para querer isso. Críticas construtivas não inibem a criança, mas a indiferença sim.

"A Música é a Linguagem Universal da Humanidade”
Como os pais estão freqüentemente preocupados com a felicidade de seus filhos, deve-se dizer uma palavra sobre os instrumentos musicais como uma fonte de alegria e de prazer duradouro. Felicidade, na idade adulta, significa encarar a realidade; mas felicidade também significa encontrar um caminho aceitável, "quando estamos saturados do mundo". Na infância, as bonecas e os amigos imaginários satisfazem essa necessidade. Mais tarde, quando essas fugas da infância precisam ser substituídas, um instrumento musical é o substituto ideal. Joãozinho, com seu instrumento, pode ir a qualquer lugar, fazer o que quiser, encontrar quem quiser, dependendo de sua imaginação e das músicas que ele escolher.
Fonte: Revista Adventista, Setembro, 1982, pp. 13-5.

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